quarta-feira, 22 de julho de 2015

            Éramos seis, de Maria José Dupré 

  Publicado em 1943, Éramos seis atravessa  gerações e  

                               encanta todos os públicos

                               

                                                                          Capa mais recente do livro pela Ática

      Desde seu surgimento, na década de 40, 'Éramos seis', de Maria José Dupré, tem seu espaço garantido no coração dos nossos leitores. Sejam eles crianças, adolescentes ou adultos. 'Éramos seis' é, antes de tudo, um livro para leitores de qualquer faixa etária, com seus dramas familiares e realistas, tecidos com uma narrativa fascinante. 
      Maria José Dupré inicia a obra quando a protagonista, Dona Lola, já está bem velhinha, anos e anos depois do que se passa na história. Voltando á avenida Angélica, ela relembra tudo que lá passou com seu marido Júlio e os filhos Isabel, Carlos, Julinho e Alfredo. 
     

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                   O livro entrou para a coleção 'Vaga-lume' na década de 70

         É essa a família protagonista. Dona Lola, seu marido e seus quatro filhos. Construindo dramas e conflitos típicos de uma família daquele tempo (a história tem seu começo nos anos 20 e termina nos 40, apresentando, pois, uma passagem de vinte anos), a autora aborda temas como a decepção, a perda, o abandono e outros. 
      A linguagem é, de fato, extremamente simples e direta, o que facilita os leitores a entrarem na história e viverem tudo aquilo ao lado de Dona Lola. Um livro para todos aqueles que apreciam histórias familiares e realistas, mas que também estão preparados para chorar muuito. Enfim, uma obra completa. Um tesouro da literatura brasileira. 

                                                

                                      A história já virou novela de televisão, filme argentino e até mini-série



"Parecia que o relógio fazia de proposito ,todas as vezes que eu estava lembrando ele começava a bater :dom-dom! devagar e tristemente como se dissesse lembra-lembra-lembra! Esse mesmo som eu ouvi a minha vida inteira,nos dias alegres e nos dias de sofrimento,em todas as ocasiões principais da minha vida,esse badalar tocou meu coração"
 
 

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