segunda-feira, 6 de julho de 2015

Dez clássicos da literatura infantil brasileira

     que encantam crianças e adultos 

                             
                                     Bisa Bia Bisa Bel, de Ana Maria Machado 

   Difícil encontrar quem nunca tenha tido algum contato, na infância, com os deliciosos livros de autores como Lygia Bogunga, Ziraldo, Monteiro Lobato e outros. Cheios de encanto e magia, os clássicos da literatura infantil brasileira ainda cativam como se tivessem acabado de serem escritos. Em vista disso, nosso blog preparou uma lista com dez deles como sugestões para pais e professores, e é claro, indicados para todas as idades, desde a criança recém alfabetizada até o velhinho de bengala, pois nunca se passa o tempo de mergulhar nesses verdadeiros tesouros literários. 

1 - Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato (1931)

   Nesse maravilhoso livro de Monteiro Lobato, que reúne onze de suas primeiras histórias para crianças, o leitor é introduzido ao universo lúdico do Sítio do Picapau Amarelo, onde uma boneca de pano desata a falar feito gente e um riozinho no pomar habita o Reino das Águas Claras. Para Lobato, não há limites para o impossível, e a realidade e fantasia se misturam. 
                      'Mangavas de ferrões amarrados para não morderem. E canários cantando,e beija-flores beijando flores, e camarões camaronando, e caranguejos caranguejando, tudo que é pequenino e não morde, pequeninando e não mordendo'

2 - A bolsa amarela, de Lygia Bojunga (1981)

  Em 'A bolsa amarela', Lygia Bojunga nos mostra Raquel, uma menina cheia de vontades. Além de querer ser logo gente grande, ainda alimenta o desejo de ser escritora e de ter nascido menino. Numa envolvente e fantástica narrativa, a autora critica a velha ideia de que a criança "não tem vontade" e é desprovida de opinião própria.
   'Eu tenho que achar um lugar pra esconder as minhas vontades. Não digo vontade magra, pequenininha, que nem tomar sorvete a toda hora, dar sumiço da aula de matemática,comprar um sapato novo que eu não agüento mais o meu. Vontade assim todo o mundo pode ver, não tô ligando a mínima. Mas as outras - as três que de repente vão crescendo e engordando toda a vida - ah -essas eu não quero mais mostrar. De jeito nenhum. Nem sei qual das três me enrola mais.'

3 - Bisa Bia Bisa Bel, de Ana Maria Machado (1981)

   Já imaginou encontrar um retrato de uma sua bisavó desconhecida? Em 'Bisa Bia Bisa Bel', Ana Maria Machado aprofundas relações entre gerações, as conquistas do passado e as que virão no futuro. De maneira bem criativa, a autora vai criando uma narrativa que nos prende do início ao fim.
                                            'Agora, eu, Isabel, que não tinha irmão nem irmã, já tinha uma amiga especial, uma bisavó menininha, linda,linda, toda fofa, morando dentro do meu peito.'

4 - Ou isto ou aquilo, de Cecília Meireles (1964)

  A vida é uma série de escolhas. Com muita criatividade e bom humor, Cecília Meireles nos mostra que ela também pode ser muito divertida. Gosta de poesia? Então o que está esperando? Embarque nessa linda obra poética!
  'Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranqüilo. Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo.'

5 - Marcelo, Marmelo, Martelo e outras histórias, de Ruth Rocha (1976)

  'Marcelo Marmelo Martelo e outras histórias' traz três histórias onde os protagonistas, crianças, vivem os conflitos e descobertas da infância. Um livro com uma narrativa fascinante e criativa, indicado para todos aqueles que apreciam a inocência dessa fase da vida.
  'Pois é, está tudo errado! Bola é bola porque é redonda. Mas bolo nem sempre é redondo. E porque será que a bola não é a mulher do bolo? E bule? E belo? E bala?

6 - O menino  maluquinho, de Ziraldo (1980)

   Nesse livro, Ziraldo nos mostra o menino maluquinho, um menino muito arteiro e cheio de vida. Com muito bom humor e passagens engraçadas, 'O menino maluquinho' remete á infância e nos deixa com vontade de voltar no tempo. Vale dar uma conferida!
'Ele dizia aos pais cheio de contentamento: Só tem um zerinho aí. Num tal de comportamento!'

7 - Cazuza, de Viriato Correa (1938)

  Publicado na década de 30, assim como 'Reinações de Narizinho', 'Cazuza' já resistiu pelo menos quatro gerações, encantando e pedindo pra ser relido. Viriato Correa, além de retratar lindas passagens de seu tempo de menino, ainda nos mostra as diferenças da criança feliz e saudável e da descuidada e triste. Quer embarcar?

 'Quando o enterro saía e a meninada de fora partia com os pais, as nossas almas ficavam mais tristes do que as casas em que o luto havia entrado. Para nós, que nada sabíamos da morte, nada mais tinha havido do que um maravilhoso dia de brinquedo, que terminava inesperadamente.'

8 - Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque (1979)

    Nessa história, o chapeuzinho era amarelo. E o lobo... Oh, pois Chapeuzinho Amarelo morria de medo do lobo. Aliás, de um lobo que não existia. Ficou curioso? Então aproveite e viaje nas páginas desse livro de Chico Buarque, com belas ilustrações de Ziraldo!

                                         '...Chapeuzinho Amarelo,
                                        de tanto pensar no lobo,
                                       de tanto sonhar com lobo,
                                      de tanto esperar o lobo,
                                     um dia topou com ele'

9 - O menino mágico, de Rachel de Queiróz (1969)

  E se de repente, as mágicas e mentirinhas inocentes de uma criança se tornassem o ponto de partida de um mundo de confusões? Daniel e seu primo nem imaginam que o sonho de irem um dia á um programa de TV ganhar um prêmio pudesse causar tanta confusão!

'Quem o visse, diria que era um menino igual aos outros, mas nisso estava enganado. Porque aquele menino era mágico.' 


10 - Contos da carochinha, de Figueiredo Pimentel (1894)

    Embora o percursor de uma literatura infantil brasileira própria tenha sido Monteiro Lobato em 1920 com 'A menina do narizinho arrebitado', antes dele já circulavam pelo país adaptações de contos estrangeiros infantis ou mesmo coletâneas dos contos populares do folclore brasileiro, como é o caso de 'Contos da carochinha'.


'Era uma vez uma linda Carochinha que queria muito casar mas não tinha dinheiro. Um dia, estava a varrer a cozinha e encontrou uma moeda de ouro. Toda contente, foi comprar um vestido novo e pôs-se a cantar à janela: -Quem quer casar com a Carochinha, que é rica e bonitinha?'
                                                                  'Reinações de Narizinho' 

   Ficou curioso? Quer ler (ou reler, quem sabe) alguma dessas histórias? Pois garanto que não se arrependerá. E que comece agora mesmo! Boa leitura... 

Um comentário:

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